A SOMBRA DE EROS: A POÉTICA DE NUNO JÚDICE ENTRE O AMOR E O IRREAL
DOI:
https://doi.org/10.35520/diadorim.2015.v17n1a4034Resumo
A ausência e as sombras do amor são umas das principais linhas de força da poesia de Nuno Júdice. O presente artigo tem como objetivo analisar as relações intertextuais existentes na obra poética do autor no tocante a uma vertente literária romântica. Dentro deste prisma, abordaremos a revisitação do escritor aos poetas do romantismo alemão, como H¶lderlin, e do romantismo português, como Camilo Castelo Branco. A questão da intertextualidade é marcante na obra judiciana e esta retomada não pode ser vista de forma gratuita, pois corrobora com uma atitude de juízo crítico de toda uma tradição cultural, desconstruindo não apenas modelos de criação literária, mas, sobretudo, de pensamento. O jogo amoroso e a mulher amada são trespassados por uma mnemônica perda de fundamento, a qual designamos como Antiphysis, uma experiência estética oposta à mímesis e ao suporte da realidade. Será nosso intuito ainda apresentar e
questionar algumas teorizações sobre o Romantismo e sua correspondência com o mundo atual e suas consequentes correlações com a obra do autor português.
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