Variação e o estatuto de variedades do português

Autores

  • Silvia Figueiredo Brandão UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.35520/diadorim.2016.v18n0a4048

Resumo

Focaliza-se, na perspectiva sociolinguística, à luz da Teoria da Variação e Mudança, a concordância de plural com base em estudos realizados pela autora, desde a década de 1990. Tais estudos abarcam a fala de comunidades pesqueiras do Rio de Janeiro e, ainda, variedades urbanas do Rio de Janeiro, de Lisboa e de São Tomé. As observações desenvolvem-se em duas etapas. Na primeira, centrada no Sintagma Nominal, parte-se da hipótese de que a análise comparativa do Português do Brasil (PB) com outras variedades não europeias é fundamental para que se possam melhor compreender as motivações que determinaram os padrões de concordância nelas registrados. Tecem-se, ainda, comentários sobre o papel do contato multilinguístico como elemento detonador dos padrões variáveis e discutem-se os conceitos de simplificação e complexificação linguísticas. Na segunda etapa, depois de mostrar o que se observa quanto à concordância nominal no Português Europeu (PE), centralizam-se as análises no PB e no PE, de modo a esboçar um quadro do estatuto das variedades do Português com base na tipologia de regras proposta por Labov (2003).

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Publicado

2016-04-23

Edição

Seção

Artigos