O protagonismo do corpo negro na performance de Luz Ribeiro e Gabz
DOI:
https://doi.org/10.35520/diadorim.2024.v26n2a63901Resumo
A tradição da poesia oral resiste em centros urbanos brasileiros nos poetry slams há quase vinte anos. Essas batalhas de poesia falada têm sido tomadas por autoras negras que as usam para exercer protagonismo na própria história e dar voz a tantos homens e mulheres negros silenciados pela história que foi contada por si. Fenômenos denominados “experiências decoloniais” por Freitas (2023) que, junto a autores como Sales (2012) e D'alva (2019), nos auxilia a pensar a literatura negra feminina a partir da decolonialidade. Hall (2013) e Mignolo (2017) também são referências a que recorremos para caracterizar essa poética. O presente artigo tem como objetivo, portanto, analisar os recursos fonoestilísticos (Martins, 1989) e performáticos (Zumthor, 2007) presentes nas leituras de dois poemas, das autoras Luz Ribeiro e Gabz, apresentados em poetry slams em 2017, mostrando como eles convergem na postura decolonial desse tipo de performance e contribuem para a promoção de espaços de empoderamento de mulheres negras pela literatura.
PALAVRAS-CHAVE: poetry slam; poesia falada; experiências decoloniais; poetas negras.
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