À procura da flor em Carlos Drummond de Andrade e Luís Carlos Patraquim
DOI:
https://doi.org/10.35520/diadorim.2024.v26n2a64064Resumo
Neste trabalho, proponho estabelecer uma relação entre momentos da poesia de Carlos Drummond de Andrade e Luís Carlos Patraquim a partir da imagem da flor e do modo como ela aparece em alguns poemas dos dois autores. Observo que, no poeta brasileiro, ela surge desde o título de um de seus livros, A Rosa do Povo, e em poemas desse mesmo livro, como “A Flor e a Náusea”; enquanto no poeta moçambicano, encontramos figurações de flores em poemas como "Metamorfose", de sua obra de estreia, Monção, e "Sentam-se sob as acácias no asfalto roto", de Vinte e tal Novas Formulações e uma Elegia Carnívora. O que desejo conjecturar, com base nos poemas elencados, é como as flores representam um brotar poético da linguagem, causando, assim, uma revolução na poesia e na poiesis de ambos os poetas.
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