Junção em mudança: reanálise morfossintática e redes polissêmicas de <em>que nem</em>

Autores

  • Sanderléia Roberta Longhin-Thomaz UNESP

DOI:

https://doi.org/10.35520/diadorim.2011.v8n1a7967

Resumo

Neste trabalho, analiso aspectos da constituição e do uso do juntor que nem, em dados da modalidade de enunciação falada do português. A questão maior é mostrar que a inserção de que nem no paradigma dos juntores, por meio de processos de gramaticalização, resulta em quatro novos padrões funcionais, que refletem uma rede de parentesco semântico no domínio das relações modais. As construções com que nem são descritas a partir do pareamento entre forma e significado, com o propósito de defender que arquiteturas sintáticas diferenciadas contribuem para a interpretação da polifuncionalidade semântica de que nem; e que as fontes sincrônicas do português ajudam a desvendar etapas do processo de reanálise de que e nem, tendo em vista as tendências diacrônicas sobre mudança de juntores nas línguas (Kortmann, 1997).

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Publicado

2011-04-24

Edição

Seção

Artigos Inéditos