Dispositivo psiquiátrico e produção de sujeitos matáveis no Brasil entre fins do século XIX e início do XX
Resumo
A partir das contribuições de Michel Foucault (e seus conceitos de biopoder e dispositivo) e Giorgio Agamben (Homo Sacer), procurou-se problematizar o modo como se produziram mortes pela psiquiatria no Brasil do final do século XIX e princípio do XX. Por meio de revisão bibliográfica em obras que trataram da psiquiatria nesse período histórico, este artigo analisa, nas interpretações dos discursos e práticas psiquiátricas, a implicação de características biológicas, de aspectos da vida nua de indivíduos e grupos, que os transformariam em sujeitos matáveis, próximos à condição de Homo Sacer, e expostos à morte no interior da trama psiquiátrica.
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