Ética, alteridade e autocomposição: Um referencial de manejo dos conflitos em prol da emancipação dos indivíduos

Autores

  • Cibele Cheron Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul
  • Cristine Zanella Universidade Federal do ABC
  • Mauricio Moya Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Palavras-chave:

alteridade, cidadania, conflitos, emancipação, ética

Resumo

Este estudo qualifica os sujeitos das relações sociais como atores juridicamente relevantes, autônomos e capazes de gerir, pela ética, suas interações e conflitos. A ética é interpretada pelo prisma da alteridade, fonte de definição do sujeito nas relações sociais, em que ele reconhece a si, ao outro e ao todo. Considerando que a sociedade é uma estrutura dinâmica e que o conflito é uma forma de interação social, ressaltamos o potencial construtivo do conflito como elemento formador da sociedade. Por fim, a autocomposição é apontada como alternativa ao paradigma hegemônico, por ter a capacidade para instigar a emancipação e o empoderamento.

Biografia do Autor

Cibele Cheron, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul

Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS, Viamão, Brasil), bolsista do Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação (MEC) junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEdu) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS, Porto Alegre, Brasil) e pesquisadora do Núcleo Interdisciplinar de Estudos sobre Mulher e Gênero (Niem) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS, Porto Alegre, Brasil). Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência Política (PPGPol) da UFRGS, mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS) da PUCRS e bacharel em ciências jurídicas e sociais pela UFRGS.

Cristine Zanella, Universidade Federal do ABC

Professora da Universidade Federal do ABC (UFABC, São Bernardo, Brasil) e pesquisadora associada da Faculdade de Direito e Comunicação Social da Universidade Bernardo O’Higgins (UBO, Santiago, Chile). Doutora em ciência política pela Universidade Gent (UGent, Gent, Bélgica) e doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos Internacionais (PPGEEI) da UFRGS. Mestre pelo Mestrado em Integração Latino-Americana (Mila) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, Brasil) e bacharel em direito e em economia pela UFSM.

Mauricio Moya, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professor do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS, Porto Alegre, Brasil) e pesquisador do Centro de Estudos Internacionais sobre Governo (Cegov) da UFRGS. É doutor e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência Política (PPGCP) da Universidade de São Paulo (USP, Brasil) e bacharel em ciências sociais pela USP.

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Publicado

2019-09-24

Edição

Seção

Artigos