Flows in a Female Penitentiary: Manoeuvring between Absence and Presence of Family Members

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17648/dilemas.v14n1.29417

Palavras-chave:

encarceramento feminino, sobrevivência no cárcere, fluxos prisionais, reorganização familiar, seletividade criminal

Resumo

Em Fluxos em cadeias femininas: Manobras entre as ausências e presenças dos familiares, objetivamos compreender os fluxos existentes entre as mulheres presas e seus familiares por meio de pesquisa (quantitativa e qualitativa) realizada em uma penitenciária feminina de Belo Horizonte. A literatura desse campo aponta para uma alta porosidade entre a vida interna e externa às prisões, mas quando se trata de mulheres encarceradas, tais estudos ressaltam seu abandono. Argumentamos que não há abandono, mas reestruturação familiar que, apesar de muitas vezes não permitir visitas frequentes, viabiliza fluxos essenciais para garantir a sobrevivência da detenta — com muitas consequências para suas famílias.

Biografia do Autor

Natália Martino, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política (PPGCP) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG, Belo Horizonte, Brasil), mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da UFMG, e graduada em jornalismo pela mesma universidade. É pesquisadora do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança (Crisp), da UFMG.

Ludmila Ribeiro, Universidade Federal de Minas Gerais

Professora associada do Departamento de Sociologia e pesquisadora do Crisp, ambos da UFMG. É doutora em sociologia pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), mestre e bacharel em administração pública pela Fundação João Pinheiro (FJP, Belo Horizonte, Brasil), e tem graduação em direito pela UFMG.

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Publicado

2021-01-22

Edição

Seção

Artigos