Necropolítica: Uma pequena ressalva crítica à luz das lógicas do ‘arrego’

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17648/dilemas.v14n1.30184

Palavras-chave:

necropolítica, violência, arrego, ilegalismos, morte

Resumo

O artigo objetiva apontar alguns limites quanto ao uso da noção de “necropolítica” no tocante à leitura da letalidade violenta. Como referência para análise, proponho analisar o problema das mortes ocasionadas por intervenção policial em duas escalas: uma local, referente a um “caso” ocorrido no Morro da Providência; outra mais ampla, que diz respeito à lógica espacial das mortes ocasionadas pela polícia na metrópole carioca. Defendo a ideia de que tal problema possui particularidades no Rio de Janeiro, não sendo possível universalizar os significados da morte quando pensamos na chave específica das ações letais praticadas pelo Estado.

Biografia do Autor

Eduardo de Oliveira Rodrigues, Universidade Federal Fluminense

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) da Universidade Federal Fluminense (UFF, Niterói, Brasil). Tem mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGG) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, Brasil) e graduação em geografia pela UFRJ. É professor efetivo de geografia da Educação Básica, Técnica e Tecnológica do Colégio Pedro II (Rio de Janeiro, Brasil). É membro do Laboratório de Estudos sobre Conflitos, Cidadania e Segurança Pública (Laesp), da UFF, e pesquisador do Instituto de Estudos Comparados em Administração de Conflitos (INCT-InEAC) da UFF.

Downloads

Publicado

2021-01-22

Edição

Seção

Artigos