Violência e performance no chamado ‘novo cangaço’: Cidades sitiadas, uso de explosivos e ataques a polícias em assaltos contra bancos no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17648/dilemas.v13n3.31668

Palavras-chave:

assaltos, roubos, violência, crime, quadrilha

Resumo

Neste texto analiso uma modalidade de roubos e furtos contra agências bancárias que tem ocorrido em todas as regiões do Brasil, cuja característica principal é a truculência das quadrilhas nas abordagens dos alvos. Devido às afrontas ao poder público, à audácia e ao tamanho das quadrilhas, essas ações criminais têm sido chamadas por jornalistas, agentes e delegados de polícia de “novo cangaço”, em alusão aos grupos de sertanejos que, na primeira metade do século XX, percorriam o Nordeste e norte de Minas Gerais, sitiando e saqueando cidades, vilas e fazendas, confrontando e abatendo forças policiais. Discutirei as características principais desses roubos e furtos, bem como a socialidade nas quadrilhas que organizam e executam estas investidas ilegais.

Biografia do Autor

Jania Perla Diógenes Aquino, Universidade Federal do Ceará

Professora do Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade Federal do Ceará (UFC, Fortaleza, Brasil). É pesquisadora do Laboratório de Estudos da Violência (LEV), da UFC. Tem doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) da Universidade de São Paulo (USP, Brasil), mestrado pelo PPGS da UFC e graduação em ciências sociais pela mesma universidade.

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Publicado

2020-09-14

Edição

Seção

Dossiê Roubo, Violência e Cidade