Redes morais: Notas de um estudo sobre usufruidores-cultivadores do ‘verde’

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4322/dilemas.v15n2.42560

Palavras-chave:

redes, moral, usufruidores, cultivadores, maconha

Resumo

Este artigo objetiva apresentar a gramática moral de atores que cultivam maconha para uso próprio, bem como interpretar como emerge uma moralidade específica a partir de suas práticas. Para tanto, usou uma metodologia qualitativa, baseada em observação direta e entrevistas semiestruturadas e referenciada no interacionismo simbólico. Foi constatado que esses atores firmam uma moralidade sui generis por meio de suas práticas. O exercício do cultivo caseiro da própria maconha é analisado como um sentimento moral legítimo de libertação em relação às repressões formais e informais enfrentadas por esses atores.

Biografia do Autor

Marco Castro

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCSO) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF, Brasil), mestre pelo mesmo programa e graduado em ciências sociais pela Universidade Federal de Viçosa (UFV, Brasil).

Paulo Cesar Pontes Fraga

Professor do PPGCSO da UFJF e professor colaborador do doutorado em Ciências Sociais (Estudos Rurais) do El Colegio de Michoacán (Colmich, Michoacán, México). É doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade de São Paulo (USP, Brasil), mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Planejamento Urbano e Regional (PPG-PUR) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, Brasil) e graduado em ciências sociais pela Universidade Federal Fluminense (UFF, Niterói, Brasil).

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Publicado

2022-05-09

Edição

Seção

Artigos