Michoacán e Rio de Janeiro: Governança criminal, controle social e obtenção de lucro e poder político pelas autodefesas armadas e pelas milícias

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4322/dilemas.v15nesp4.46450

Palavras-chave:

milícia, autodefesa, crime, Estado, violência

Resumo

O artigo compara duas experiências de surgimento e consolidação de atores armados não estatais no Rio de Janeiro, no Brasil, e Michoacán, no México, constatando a emergência dos grupos, seu funcionamento, sua relação com o Estado e seu envolvimento em novas formas de governabilidade no controle territorial, na regulamentação populacional e na obtenção de lucros. Esses fenômenos fariam parte de uma transformação mais ampla, referente a mutações políticas que descentralizam o Estado e geram formas subjetivas específicas que modificam a relação entre o indivíduo, o social, o Estado e o mercado.

Biografia do Autor

Antonio Fuentes Díaz, Benemérita Universidad Autónoma de Puebla

Professor e pesquisador do Instituto de Ciencias Sociales y Humanidades de la Benemérita Universidad Autónoma de Puebla (Buap, Puebla, México). É doutor em sociologia pela Universidad Nacional Autónoma de México (Unam, Cidade do México).

José Cláudio Souza Alves, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Professor titular da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ, Seropédica, Brasil). É doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade de São Paulo (USP, Brasil), mestre em sociologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio, Brasil) e graduado em estudos sociais pela Fundação Educacional de Brusque (Febe, Brusque, Brasil).

Downloads

Publicado

2022-06-21