Internação compulsória de usuários de drogas: Estigma e alternativa de tratamento em Belo Horizonte
DOI:
https://doi.org/10.4322/dilemas.v16.n3.53560Palavras-chave:
Internação Compulsória. Usuários de Drogas. Risco. Serviços de Saúde Mental. Política de Saúde.Resumo
O presente artigo analisa os fundamentos dos processos judiciais de internação compulsória de catorze casos de usuários de drogas de Belo Horizonte, no período entre 2016 e 2018. Para tal, foi empregada a análise de conteúdo, de Bardin, que indicou que a concepção de periculosidade associada ao consumo de drogas ensejou o pleito por instituições asilares pelos familiares e avalizou o deferimento da medida de internação. Observou-se o predomínio de critérios não técnicos na fundamentação das ações e o favorecimento da judicialização de conflitos sociais pela atuação fragmentária das políticas públicas antes do esgotamento das possibilidades de intervenção.
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