Trabalho no cárcere: controle social, políticas penais e ambivalências

Autores

  • Ricardo Peres da Costa Pesquisador do Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão sobre Políticas, Educação, Violências e Instituições (GEPPEvi) na UFAM. https://orcid.org/0000-0001-9563-5751
  • Glauciene Farias Rocha é assistente social da Fundação de Atendimento Socioeducativo (FUNASE, Recife, Brasil) https://orcid.org/0000-0003-2720-0267
  • Maria Nilvane Fernandes É Professora Adjunta da área de Fundamentos da Educação do curso de Pedagogia e do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM, Manaus, Brasil). https://orcid.org/0000-0002-3420-2714

DOI:

https://doi.org/10.4322/dilemas.v16.n.3.54522

Palavras-chave:

Sistema prisional, políticas de trabalho, extração de mais valor, controle social, sociologia do trabalho

Resumo

O artigo desvela a funcionalidade da ideologia empreendedora presente na formulação política de acesso ao trabalho no cárcere. Compreende-se que esse tipo de trabalho também sofre os impactos da nova morfologia do trabalho. Argumentase que o encarceramento em massa é fruto do Estado penal. Considera ainda, que o acesso a políticas penais de trabalho no cárcere está constituído de contradições e expropriações de cunho neoliberal. O estudo conclui que o acesso minimiza a vida do indivíduo privado de liberdade e esconde as expropriações que interessam ao capital, evidenciando assim a lógica neoliberal.

Biografia do Autor

Ricardo Peres da Costa, Pesquisador do Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão sobre Políticas, Educação, Violências e Instituições (GEPPEvi) na UFAM.

Doutor e Mestre em Serviço Social e Política Social (UEL); Especialista em Educação, Pobreza e Desigualdade Social (UFPR); Graduado em Filosofia e Gestão da Segurança Pública. Pesquisador com ênfase no trabalho do Agente de Segurança Socioeducativo. Consultor, autor de artigos e organizador de livros na área de socioeducação. Membro do Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão sobre Políticas, Educação, Violências e Instituições (GEPPEvi) e do Grupo Ética e Direitos Humanos: princípios norteadores para o exercício profissional do assistente social.

Glauciene Farias Rocha, é assistente social da Fundação de Atendimento Socioeducativo (FUNASE, Recife, Brasil)

é assistente social da Fundação de Atendimento Socioeducativo (FUNASE, Recife, Brasil). Tem mestrado em Serviço Social pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE, Brasil). É Especialista em Famílias e Intervenções Psicossociais pela Faculdade de Ciências Humanas (ESUDA, Brasil). É assistente social pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE, Brasil).

Maria Nilvane Fernandes, É Professora Adjunta da área de Fundamentos da Educação do curso de Pedagogia e do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM, Manaus, Brasil).

É Professora Adjunta da área de Fundamentos da Educação do curso de Pedagogia e do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM, Manaus, Brasil). É Doutora e Mestra em Educação pela Universidade Estadual de Maringá (UEM, Maringá, Brasil). Mestre em adolescente em conflito com a lei, Universidade Bandeirantes (UNIBAN, São Paulo, Brasil). Fez Doutorado Sanduíche no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa (IE, Lisboa Portugal). É graduada em Pedagogia pela Faculdade de Pato Branco (FADEP, Pato Branco, Brasil). É pesquisadora líder do Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão sobre Políticas, Educação, Violências e Instituições (GEPPEvi). Bolsista CNPq 2022/2024 para cursar pós-doutorado na Texas Tech University (TTU, Lubbock, Texas, USA).

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Publicado

2023-08-09

Edição

Seção

Artigos