O ministro da Justiça e as representações de morte: Um caso de anacronismo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4322/dilemas.v18.n2.64482

Palavras-chave:

Sérgio Moro, Morte, Violência, Mito, Pureza

Resumo

Partindo da foto que ganhou os jornais no final de 2019, na qual Sérgio Moro, ministro da Justiça à época, posa ao lado de uma escultura toda feita em cartuchos de munição, o estudo propõe uma reflexão acerca dos conceitos de violência, sofrimento e morte na atualidade. As conclusões apontam para a perda de estabilidade gerada pelo enfraquecimento da religião no início do século XX, agravada no pós-modernismo. O processo originou uma vulnerabilidade às narrativas totalizantes, que prometem reestabelecer a ordem e buscam a pureza a qualquer custo. O estudo também conclui que há um entorpecimento da repulsa à violência, o que vai de encontro ao processo de identificação da morte apontada por Ariés (1974).

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Biografia do Autor

Ricardo Zocca, Universidade do Minho, Braga, Portugal

É doutorando em Ciências da Comunicação no Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) pela Universidade do Minho (Uminho, Braga, Portugal), mestre em Comunicação estratégica pela Universidade da Beira Interior (UBI, Covilhã, Portugal) e graduado em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Pampa (Unipampa, Rio Grande do Sul, Brasil).

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Publicado

2025-07-25

Edição

Seção

Artigos