Vivendo o roubo: Um momento de adrenalina, deleite e performance
DOI:
https://doi.org/10.17648/dilemas.v13n3.31683Palabras clave:
roubo, sujeição criminal, jovens autores de atos infracionais, crime, violênciasResumen
Partindo da vivência de um assalto que se desdobrou em uma pesquisa etnográfica com jovens autores de atos infracionais, o artigo reflete sobre como a experiência da transgressão é capaz de oferecer recompensas únicas ao sujeito (Katz, 1988), sensação que se intensifica para os que estão submetidos ao processo sujeição criminal (MISSE, 2010). Refletindo sobre o aspecto vivencial desses comportamentos tidos como “violentos” (RIFIOTIS, 2006) é possível perceber que um roubo pode ser, também, uma performance criativa que envolve uma série de técnicas e improvisos. Entretanto, a continuidade desse processo de elaboração de si é capaz de se aprofundar tanto no sujeito a ponto de passar a se constituir como parte fundamental do seu ritual da vida cotidiana.Publicado
2020-09-14
Número
Sección
Dossiê Roubo, Violência e Cidade
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