Autoetnografias e análises da pandemia por neófitas(os) em antropologia: Descobertas, reinvenções e sensibilidades

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.4322/dilemas.v15n1.40750

Palabras clave:

pandemia, percepções de estudantes, autoetnografias, ressignificação de vivências, sensibilidades

Resumen

Este artigo apresenta percepções que 84 estudantes tiveram dos quatro primeiros meses da pandemia de Covid-19, muitas(os) delas(es) calouras(os) em ciências sociais da Universidade de São Paulo (USP). A partir de autoetnografias e reportagens, interpretadas em diálogo com textos clássicos da antropologia e artigos de antropólogas(os) brasileiras(os), somos apresentadas(os) a variados espaços de confinamento, diversos arranjos familiares, sofrimentos, dúvidas, descobertas e reinvenções. Em meio a um contexto inusitado, fundamentos da antropologia se revelaram capazes de alargar horizontes cognitivos e analíticos, contribuindo para a ressignificação de vivências e emoções.

Biografía del autor/a

Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer, Universidade de São Paulo

Professora do Departamento de Antropologia e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) da Universidade de São Paulo (USP, Brasil), onde lidera o Núcleo de Antropologia do Direito (Nadir). Coordena o Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, gestão 2019–2022. Tem doutorado e mestrado pelo PPGAS da USP e graduação em ciências sociais e em direito pela mesma universidade.

Publicado

2022-01-18