Agentes produtores do espaço urbano na Região Metropolitana de Aracaju

Abstract

A produção e consumo do espaço urbano, ao fixar a terra como um bem com valor de troca, inseriu as cidades em circuitos de acumulação e reprodução do capital, sobretudo nas regiões urbanas, nas quais os seus agentes produtores estão em plena interface. Todavia, a extensão metropolitana é também uma ampliação de desacordos, dada a supervalorização do solo, intensificação da segregação e privatização dos espaços em escala regional. Destarte, o artigo revisita bibliografias sobre a dimensão regional sergipana e dados de institutos de pesquisa, que apontam a formação e desenvolvimento da Região Metropolitana de Aracaju – composta pela capital, Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão –, em face à atuação dos agentes modeladores na dispersão e fragmentação citadinas. Tal influxo evidenciou a ação controversa do Estado, que implicou na reestruturação territorial a partir de novos vetores de expansão metropolitana.