Emma Goldman e o lume de um cinismo libertário

Autores

  • Larissa Guedes Tokunaga Universidade de São Paulo

Palavras-chave:

Anarquismos, subjetividades, teatro, revolução, cuidado de si, cínicos

Resumo

A anarquista Emma Goldman tecia relações de militância a partir da perspectiva da individualidade refratária ao pensamento massificado, adotando um posicionamento que Michel Foucault designaria como parresiasta a partir da leitura de contracondutas da Grécia Antiga. Este artigo propõe, então, um questionamento: a filosofia política em ação propugnada por Goldman teria ecos de um cinismo que principiava na subjetividade insurgente e reverberava em um afeto coletivo? Como ocorreria esse processo de cuidado-de-si/relações com o outro? A partir de um breve cotejo com a obra de Foucault, tem-se como escopo descortinar como a anarquista defendia uma emancipação que começava no esculpir de uma vida colocada em risco diante dos poderes uniformizantes.

Biografia do Autor

Larissa Guedes Tokunaga, Universidade de São Paulo

Mestra e doutoranda em Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades pelo Diversitas/FFLCH/USP

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Publicado

2020-11-05

Edição

Seção

Artigos