UMA PERSPECTIVA ANARQUISTA SOBRE O SUICÍDIO, A PRODUÇÃO DA MORTE E A PRESERVAÇÃO DA VIDA

Autores

  • Bruno Latini Pfeil Universidade Santa Úrsula (USU/RJ)
  • Cello Latini Pfeil Universidade Federal do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

suicídio, anarquismo, soberania, morte

Resumo

Apresentando uma revisão da forma como a Igreja, o Estado e as instituições médicas concebiam o fenômeno do suicídio na Europa dos séculos XV ao XX, o presente artigo ambiciona demonstrar as contradições existentes entre a exploração da vida pelo Estado e a preservação da vida por meio da penalização do suicídio, que, por sua vez, mascara seu caráter de manutenção da produtividade. Se o soberano, por um lado, detém o poder de matar seus súditos e a si, os súditos, por outro, não detém poder sobre seus corpos, devendo não só produzir riqueza para o soberano, como também permanecer vivos, porém na iminência da morte. Pretendemos comprovar que esses processos, embora tenham mudado de forma e justificação, seguiram princípios semelhantes, guiados por motivações econômicas e políticas.

Biografia do Autor

Bruno Latini Pfeil, Universidade Santa Úrsula (USU/RJ)

Graduando em Psicologia na Universidade Santa Úrsula. Coordenador da Revista Estudos Transviades.

Cello Latini Pfeil, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRJ (PPGF/UFRJ). Pesquisador do CPDEL/UFRJ. Coordenador da Revista Estudos Transviades.

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Publicado

2021-06-20

Edição

Seção

Artigos