TRAJETÓRIA AUTONOMISTA DA BIBLIOTECA ENGENHO DO MATO - BEM (NITERÓI/RJ)

Autores

Palavras-chave:

práticas espaciais, autogestão, educação libertária, biblioteca, ação comunitária

Resumo

O presente artigo busca evidenciar as dimensões espacial, social e temporal que a Biblioteca Engenho do Mato (BEM) articula em suas práticas espaciais insurgentes no seu território de atuação. As práticas espaciais realizadas pelo coletivo objetivam envolver o público jovem do CIEP-448 Ruy Frazão Soares, fundamentadas por uma perspectiva de educação libertária. Destaca-se, contudo, a trajetória autonomista da BEM a partir de um resgate histórico e territorial.

Biografia do Autor

Luísa Marques Dias, Doutoranda no Programa de Pós Graduação em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Doutoranda em Geografia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Mestra (2021) no programa de pós-graduação em Geografia: Produção Social do Espaço: Natureza, Política e Processos Formativos em Geografia - na linha Relações de Poder pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Faculdade de Formação de Professores. Possui graduação em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2018). Atualmente é professora de geografia pré vestibular social - Biblioteca Engenho do Mato e da rede privada de Niterói. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia, atuando principalmente nos seguintes temas: território, sustentabilidade e alfabetização.

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Publicado

2023-10-03