UMA CRÍTICA DECOLONIAL E LIBERTÁRIA DO FILME “PANTERA NEGRA 2 – WAKANDA FOREVER”

Autor/innen

Abstract

Em comum, as duas edições do filme apresentam a unidade entre avanço científico e tecnológico de uma sociedade africana imaginária de nome Wakanda. Segundo o enredo, essa seria a nação mais avançada tecnologicamente do mundo e que mantém suas tradições culturais de boa relação com a natureza. Ademais, mostra o protagonismo negro. Parece pouco, mas seria impensável há algumas décadas na indústria cinematográfica dos EUA. Em síntese, com vistas a colaborar para uma luta antirracista, existia considerável valor no filme e na história, embora saibamos que fosse fictícia. O segundo filme apresentou enormes avanços e quebras de paradigmas, mas também retrocessos incomensuráveis. Analisarei o filme a partir da perspectiva decolonial e libertária de modo que possa servir de paradigma para alunos que queiram trabalhar com essa filosofia. Comecemos pelos avanços.

Autor/innen-Biografie

Wallace de Moraes, Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Filosofia e Ciências Sociais

Professor do Departamento de Ciência Política e dos Programas de Pós-Graduação em Filosofia (PPGF) e História Comparada (PPGHC) da UFRJ. É pesquisador do INCT/PPED e líder do grupo de pesquisa OTAL/UFRJ. Realizou Pós-Doutorado na University of Florida e no INCT/PPED, Doutorado e Mestrado no IUPERJ (atual IESP/UERJ). Possui Bacharelado e Licenciatura pela UFRJ e Pós-Graduação Lato Senso em História Contemporânea pela UFF. É autor de vários artigos e livros acadêmicos dentre eles: "Governados por Quem? - Diferentes Plutocracias nas Histórias Políticas de Brasil e Venezuela". Pesquisa atualmente: As Regulações Trabalhistas na América Latina e nos EUA; a Revolta dos Governados de 2013 no Rio de Janeiro; Teoria Política Anarquista e Libertária; e a Relação entre Representação Política, Plutocracia e Democracia. Desde 2018, é bolsista do Programa Jovem Cientista do Nosso Estado da FAPERJ.

Veröffentlicht

2022-12-31

Ausgabe

Rubrik

Ensaios