Pedagogia da decolonialidade: Um debate acerca do epistemicídio e uma educação antirracista como antídoto
Keywords:
Decolonialismo. Antirracismo. Filosofia. Educação.Abstract
Resumo
Como resultado de séculos de explorações, o racismo estrutural se faz presente nas sociedades que foram vitimadas pelas invasões europeias. Ele se mantém vigente de maneira “naturalizada” com o auxílio das instituições do Estado e das mídias como um todo, que corroboram diretamente para formação desse tipo de cultura, disseminando a imagem do negro e dos povos originários de maneira estereotipada. Além do mais, como consequência desse colonialismo, a mulher também foi colocada em situação de subalternidade e teve suas capacidades intelectuais questionadas, algo que se agrava ainda mais quando se refere a mulher negra, considerada nesse processo como “não humana”. Se, por um lado, é dentro das instituições de ensino que o chamado epistemicídio de raça e gênero acontecem em prol do conhecimento eurocêntrico, produzido pelo homem branco, enquanto gênero. Por outro, é nessas mesmas instituições que se têm um grande poder de enfrentamento tanto ao racismo, como ao machismo estruturantes, sobretudo, é por via de uma educação que se disponha à uma pluralidade epistemológica que tais problemáticas oriundas da modernidade podem ser diluídas.
References
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