A PRODUÇÃO PATOLÓGICA DO ANTAGONISMO: UMA BREVE DISCUSSÃO SOBRE A INSTITUCIONALIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA PESSOAS TRANS

Autores/as

Palabras clave:

violência institucional, transexualidade, cisnormatividade, decolonialidade.

Resumen

A principal motivação deste artigo é analisar como a invenção da transexualidade enquanto uma categoria diagnóstica, a partir de uma perspectiva cis e hétero normativa, repercutiu em sistemas de controle, tutela e opressão contra pessoas trans. Para dissertar sobre as violências e o controle institucionais direcionados a pessoas trans, utilizamos uma lente de análise anarquista – na medida em que o anarquismo produz críticas contundentes à própria existência do Estado e de suas instituições, e não somente a suas possibilidades de modelagem – e decolonial – na medida em que as violências contra pessoas trans são herança de um sistema de poder colonial. Além disso, recorremos à lógica de Rolnik e Guattari sobre dinâmicas de opressão de infantilização, culpabilização e segregação enquanto violências institucionais recorrentes que atravessam corpos trans.

Biografía del autor/a

Cello Latini Pfeil, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mestrando em Filosofia (PPGF/UFRJ). Pesquisador do CPDEL (IFCS/UFRJ). Coordenador da Revista Estudos Transviades.

Bruno Latini Pfeil, Universidade Santa Úrsula (USU). Universidade Federal Fluminense (UFF)

Graduando em Psicologia (USU/RJ). Graduando em Antropologia (UFF/RJ). Coordenador da Revista Estudos Transviades.

Citas

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Publicado

2022-04-12