A LINGUAGEM COMO CAMPO DE BATALHA: O PAJUBÁ COMO CRÍTICA ANTI-COLONIAL
Palabras clave:
Trans, epistemicídio, anti-colonial, pajubá, disputas ideológicasResumen
Este artigo propõe articular alguns conceitos dos pensamentos e teorias de(s)coloniais como epistemologias insubimissas, identidade em política, desobediência epistêmica, saberes fronteiriços e epistemicídio para pensar sobre o Pajubá como crítica anti-colonial. A partir da análise da questão que foi tema no Exame Nacional do Ensino Médio de 2018 no Brasil, desloco os debates legalistas e modernos sobre direitos e cidadania e proponho uma reflexão de ordem epistêmica sobre a produção de conhecimento.
Citas
ANZALDÚA, Gloria. (1987) Borderlands/La Frontera. The New Mestiza. Traducción Carmen Valle. Madrid, España: Capitán Swing Libros S.L.
ANZALDÚA, Glória. La conciencia de la mestiza / rumo a uma nova consciência. (2005). In: Rev. Estud. Fem. vol.13 no.3 Florianópolis Sept./Dec.
BACCHETTA, Paola.; JIVRAJ, Suhraiya; BAKSHI, Sandeep. Decolonial sexualities: Paola Bacchetta In Conversation With Suhraiya Jivraj And Sandeep Bakshi (2020). Interventions, P.1– 12.
BACCHETTA, Paola. Circulações Anzaldúanas na ilha da tartaruga e na frança: alguns elementos para uma historiografia densa e uma contextualidade-histórica densa (2021). In: Estudos em decolonialidade de gênero. Org. Caroline Marim e Susana de Castro – Rio de Janeiro: Ape’Ku.
BENEVIDES, Bruna g.; LEE, Débora. Por uma epistemologia das resistências: apresentando saberes de travestis, transexuais e demais pessoas trans (2018). Revista latino americana de geografia e gênero, v. 9, n. 2, p. 252 -255.
CARVALHO, José Jorge. O olhar etnográfico e a voz subalterna. Horizontes antropológicos, Porto alegre, v. 7, n. 15, jul. 2001.
CONNELL, Raewyn. Questões de gênero e justiça social (2014). Século XXI, Revista De Ciências Sociais, v.4, no 2, p.11-48, jan./jun.
CONNELL, Raewyn. Gênero em termos reais (2016). Tradução Marília Moschkovich. – São Paulo: Inversos.
COSTA, Claudia Lima. Feminismo, tradução cultural e a descolonização do saber. (2010). Fragmentos, número 39, p. 045/059 Florianópolis. jul-dez.
DI PIETRO, P.J. Ni humanos, ni animales, ni monstruos: la decolonización del cuerpo transgénero. (2020). Eidos no. 34, 254-291.
FAVERO, Sofia. Entre o nímio e o viperino: uma desaquengrafia.(2020) Crianças trans: infâncias possíveis/ Sofia Favero. 1ª edição/ Salvador - BA. Devires.
FERNANDEZ, Raffaella; MADEIRA, Drica; XAVIER, Victória França. PRETOGUÊS – Por uma leitura que rompe fronteiras. (2021) Estudos em decolonialidade de gênero. Org. Caroline Marim e Susana de Castro – Rio de Janeiro: Ape’Ku.
FIGUEIREDO, A. Epistemologia insubmissa feminista negra decolonial (2020). Revista Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 12, n. 29, p. e0102.
FONSECA, Claudia. Quando cada caso NÃO é um caso: pesquisa etnográfica e educação (1999). Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, ANPEd, n. 10. p.58-78.
GLISSANT, Edouard. Poética da Relação (2021). Tradução de Eduardo Jorge Oliveira e Marcela Oliveira. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo Edições.
GROSSFOGUEL, Ramón. A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI (2016). Revista Sociedade e Estado – Volume 31 Número 1 Janeiro/Abril.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade (2000). Tradução Tomas Tadeu da Silva, Guacira Lopes Louro – 4. Ed. – Rio de Janeiro.
JESUS, Jaqueline G. Xica Manicongo: A transgeneridade toma a palavra (2019). Revista Docência e Cibercultura. v.3, n.1
LUGONES, Maria. Colonialidade e gênero. Tabula Rasa (2008). n.9, pp.73-102. ISSN 1794- 2489.
MIGNOLO, Walter. Desobediência epistêmica: A opção descolonial e o significado da identidade em política (2008). In: Cadernos de letras da UFF- Dossiê: Literatura, língua e identidade,nº 34. P.287-324.
NASCIMENTO, Letícia Carolina Pereira. Transfeminismo (2021). São Paulo: Jandaíra.
ODARA, Thiffany. Pedagogia da Desobediência: Travestilizando a Educação (2020)/ Thifanny Odara. 1ª Edição/ Salvador – BA. Editora Devires.
OLIVEIRA, Megg Rayara Gomes de. Nem ao centro nem a margem! Corpos que escapam às normas de raça e de gênero (2020). 1ª edição/ salvador – BA. Editora devires.
QUIJANO, Anibal. Colonialidade do poder, Eurocentrismo e América Latina (2005). In: A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino- americanas. Buenos Aires.
RIAL, Carmen. Guerra de imagens, imagens da guerra. (2016) Cadernos pagu. (47).
RIAL, Carmen. Mídia e sexualidade: breve panorama dos estudos de mídia. (2005) In: Movimentos sociais, educação e sexualidades / organizadoras, Miriam Pillar Grossi... [et al.]. - Rio de Janeiro: Garamond.
RIAL, Carmen. "Hacia dónde van las antropologías del mundo: una visión desde el World Council of Anthropological Associations". (2019.) Texto presentado como Conferencia Magistral V Encuentro Mexicano-Brasileño de Antropología (V EMBRA), Ciudad de México 18 al 20 de Noviembre 2019.
VERGER, François. Um feminismo decolonial (2020). Tradução por Jamille Pinheiro Dias e Raquel Camargo. São Paulo: Ubu Editora.
VERGUEIRO, Viviane. Colonialidad e cis-normatividade (2014). Entrevista con Viviane Vergueiro. Iberoamérica Social: revista-red de estudios sociales (III), 2014 pp. 15-21.
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Revista Estudos Libertários
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença CreativeCommonsAttribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
POLÍTICA DE PRIVACIDADE
Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.
