IMPRENSA HEGEMÔNICA E BLACK BLOCS NA REVOLTA DOS GOVERNADOS DE 2013 NO BRASIL

Autores/as

Palabras clave:

Anarquismo, Black Block, Mídia Hegemônica, Oligopólio de Mídia, Teoria Decolonial.

Resumen

O presente artigo faz uma análise do papel da mídia hegemônica nas manifestações que aconteceram no Brasil em 2013, sobretudo ao noticiar os manifestantes mais radicais, os black blockers. Procuramos desvendar a possível tentativa de criminalização desses manifestantes e um esforço de manipulação da revolta popular, por parte da mídia hegemônica. No intuito de entender a postura dos black blockers, trazemos preceitos da teoria anarquista. Já para investigar a cobertura e o comportamento da mídia hegemônica, trazemos uma reflexão acerca da oligopolização das mídias de massa e uma análise decolonial dessas mídias. Nosso corpus documental conta com notícias de três jornais impressos de grande circulação no país, O Globo, Folha de S. Paulo e Estado de S. Paulo. Após análises de notícias, concluímos que a mídia hegemônica utilizou-se de alguns artifícios para criminalizar manifestantes black blockers, seja com um discurso massivo de condenação que os taxava superficial e rapidamente como vândalos, seja incentivando a criação de leis mais duras para sua punição ou dando voz a outros manifestantes que condenavam a tática Black Block.

Biografía del autor/a

Isadora Gonçalves França, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Doutoranda em História Comparada pelo  Programa de Pós Graduação em História Comparada da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGHC-UFRJ). Mestre em História Comparada (PPGHC-UFRJ). Área: História.

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Publicado

2024-03-06