Ira, deuses e espelhos
Resumo
Em fissuras no espaço-tempo, no decorrer dos séculos e diásporas por ilhas e continentes, os indivíduos continuam em busca de heranças por vezes irrecuperáveis, num jogo de espelhos impossível, alimentando chagas de um passado utópico. Crenças ilusórias de que as heranças que recebemos são perpétuas e equivalentes aos legados que deixaremos, idealizando um passado - seja histórico ou subjetivo - que se esvaneceu. A memória muda e reconstrói o que já se foi, entre armadilhas, feridas, deuses e destinos. Na literatura, nos clássicos, nos contemporâneos, no cotidiano. São mutáveis e por isso doloridas todas essas categorias, assim como é próprio da vida.
Palavras-chave
Literatura; Poesia; Mitologia
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