Quando o ‘deixar de agir’ ou ‘deixar morrer’ se configura como uma forma de fazer política
Resumo
Neste artigo, utilizamos de exemplo o tema da criminalização da homotransfobia no Brasil para refletir sobre o deixar morrer ou deixar de agir como forma de fazer política, assim como refletimos sobre o projeto central de uma soberania brasileira que utiliza seu poder para definir quem vai viver e quem vai morrer, resguardando a crítica política tardo-moderna apresentado por Mbembe (2016 [2003]). Aos níveis de exclusão e desapossamento que repousa o universo político, utilizamos as contribuições de Bourdieu (2011; 2014) para compreender as dinâmicas do campo político brasileiro e sua relação complexa com os direitos sexuais. Por fim, fica aberta ao campo do debate os limites que constituem os “fracassos” e “avanços” quando os/as sujeitos/as cruzam a linha vermelha da política sexual brasileira na busca de promover e proteger seus direitos sociais e humanos em termos de gênero e sexualidade.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Os autores que publicam nesta revista autorizam a publicação do seu trabalho caso aprovado pelo Conselho Editorial. Declaram concordar com todos os critérios e normas editoriais disponibilizados.