Virgem Margarida e A Última Prostituta: a Morte das Fronteiras entre o Documentário e a Ficção?

Autores

  • Teresa Manjate Faculdade de Letras e Ciências Sociais da Universidade Eduardo Mondlane

DOI:

https://doi.org/10.35520/mulemba.2017.v9n17a14601

Palavras-chave:

documentário, ficção, representação, sentidos.

Resumo

Em Moçambique, como em muitas outras partes do mundo, o cinema, hoje, assume configurações referentes a gêneros e modos, dinâmicas e inovadoras, sobretudo na perspectiva ética e estética. Tendo como objecto de reflexão A Última Prostituta e Virgem Margarida, ambos de Licínio de Azevedo, o artigo pretende discutir as fronteiras entre o cinema documentário e o de ficção. À luz de teorias e práticas cinematográficas, aproximam-se leituras interdisciplinares e intertextuais que ligam imagens, teorias e práticas de representação e de memória que permitem associar técnicas e efeitos semânticos, a partir de estruturas que funcionam como signos e valores construtores de sentidos. A reflexão é fundamentalmente um apelo a reflexões que tomem os objetos -- obras cinematográficas -- como textos que se inserem em contextos distintos e que indagam o mundo, convocando visões plurais e dinâmicas.

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Publicado

2017-12-21