Virgem Margarida: do Sublime ao Trágico

Autores

  • Ana Maria de Souza UniRitter
  • Regina da Costa da Silveira UniRitter

DOI:

https://doi.org/10.35520/mulemba.2017.v9n17a14603

Palavras-chave:

história moçambicana, razão, mulheres, binarismos

Resumo

A proposta deste artigo é interdisciplinar por agregar recortes conceituais que dizem respeito aos binarismos antropológicos, à construção da trama narrativa e à história do povo africano, na análise do filme Virgem Margarida, de Licínio Azevedo. Trata-se do drama sobre um contingente de mulheres aprisionadas por um grupo de governantes e seus aliados, cujo projeto de nação vem pautado por uma concepção da razão que se sobrepõe aos mitos e às crenças populares moçambicanas. Além de narrar um fato muito próximo do acontecido no processo de independência de Moçambique, o filme enfoca principalmente o sofrimento humano, a conivência e o ódio que saltam do sublime ao trágico, do cômico ao excelso entre as mulheres e seus algozes durante o confinamento em grande grupo.

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Publicado

2017-12-21