Sentidos da Guerra na Literatura Infantil Angolana – Um Diálogo entre José Luandino Vieira e Ondjaki

Autores

  • Marco Castilho Felício Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP; Universidade de Brasília - UnB.

DOI:

https://doi.org/10.35520/mulemba.2021.v13n24a35503

Palavras-chave:

literatura angolana, Luandino Vieira, Ondjaki, infância, guerra.

Resumo

A crítica apresentada neste artigo discute as obras A guerra dos Fazedores de Chuva com os Caçadores de Nuvens – Guerra para crianças (2006) e Kaxinjengele e o poder, uma fábula angolana (2012), de José Luandino Vieira, e Ynari, a menina das cinco tranças (2010) e Uma Escuridão Bonita (2013), ambas de Ondjaki. Destinados a um público leitor não adulto, os livros têm em comum a abordagem dos conflitos por independência e civis que assolaram Angola entre os anos 1961 e 2002, a partir de uma perspectiva infantil. Ancorado na crítica pós-colonial de autores como Frantz Fanon e Achille Mbembe, o texto analisa a infância ora como uma fase de edificação para a vida adulta, ora como uma etapa da vida expressada dentro de suas próprias inquietações. Em todos os casos, os autores compreendem a criança sempre como um agente político.

Biografia do Autor

Marco Castilho Felício, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP; Universidade de Brasília - UnB.

Bacharel e licenciado em História pela Universidade de Brasília (UnB - 2006). Especialista em História da África e do Negro no Brasil (UCAM/IUPERJ - 2012). Mestre em Literatura pela Universidade de Brasília (UnB - 2018), com ênfase na área de Literatura Comparada e temática de pesquisa ligada aos campos de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa e pós-colonialismo. Pesquisador - Tecnologista do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) desde 2009

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Publicado

2021-09-17