Entrelaçamento dos sujeitos e memória ancestral em “Náusea”, de Agostinho Neto

Autores

  • Higor Afonso Mestrando em literaturas hispânicas – Departamento de Letras Neolatinas da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

DOI:

https://doi.org/10.35520/mulemba.2020.v12n22a39813

Palavras-chave:

Agostinho Neto, Náusea, memória, comunidade nacional, imaginação coletiva

Resumo

O conto “Náusea”, de Agostinho Neto, tem como argumento alguns elementos importantes para que compreendamos os discursos identitários que marcaram não apenas a imaginação coletiva angolana, como também o percurso atravessado por essa sociedade para se consolidar como unidade nacional. Em seus processos são projetados caminhos inter-relacionais que entrelaçam indivíduos em uma coletividade capaz de atravessar o tempo, o espaço e as diferentes realidades históricas. A compreensão desses caminhos, através do texto de Agostinho Neto, é o esforço crítico deste trabalho, que busca, por meio de uma estratégia multidisciplinar, refletir tanto sobre o procedimento de representação da coletividade em “Náusea”, quanto sobre o modo como a construção do sentimento de ancestralidade torna possível aos sujeitos perceber, questionar, interpretar e imaginar as realidades em que se inserem.

Biografia do Autor

Higor Afonso, Mestrando em literaturas hispânicas – Departamento de Letras Neolatinas da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Mestrando em literaturas hispânicas – Departamento de Letras Neolatinas da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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Publicado

2020-12-02