Nas tramas e linhas da textualidade oral em <i>Niketche - uma história de poligamia</i>

Autores

  • Soraya do Lago Albuquerque UNIVAG - Centro Universitário de Várzea Grande / SEDUC/MT - Secretaria da Educação de Mato Grosso
  • Marinei Almeida UNEMAT - Universidade do Estado de Mato Grosso / UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.35520/mulemba.2016.v8n15a5336

Palavras-chave:

Literatura moçambicana, Paulina Chiziane, tradição oral, mulher.

Resumo

O objetivo deste artigo é apresentar um estudo feito sobre a presença da oralidade no romance da moçambicana Paulina Chiziane, Niketche: uma história de poligamia (2002). Refletimos, também, sobre o modo como essa oralidade perpassa as histórias das personagens femininas nesse romance. Estas histórias estão atreladas aos moldes de uma sociedade patriarcal cujos valores são questionados por meio da inserção das crenças, músicas e magias que envolvem a cultura diversificada dessas mulheres e, logo, do espaço que elas ocupam. Tais elementos são apresentados no romance como aliados dessas mulheres que, por meio das múltiplas vozes que são expressas pela escrita literária, trazem um teor significativo de contestação e ao mesmo tempo de empoderamento do ser feminino, sobretudo no ato da busca da tão sonhada autonomia e significação enquanto sujeito histórico. Alguns dos apoios bibliográficos que nos auxiliam a reflexão são: Leite (1998), Chabal (1994), Candido (2002), Mata (2003), Bhabha (2007), Walter (2003), entre outros.

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Publicado

2016-12-15