DA REJEIÇÃO À AFIRMAÇÃO

Authors

  • Chó do Guri

DOI:

https://doi.org/10.35520/mulemba.2010.v2n2a4700

Abstract

Era ainda uma menina de nove anos, quando senti o sul a escorregar-se debaixo dos pés. Logo percebi a necessidade de encontrar um norte. Flutuava como um objecto inflável na busca de coordenadas. Nessa idade comecei a viver no mundo da ruindade que miúdos e graúdos me ofereciam. Não tinha amigos ou as amizades eram efémeras. O desalento e a dúvida deram-me momentos de angústia. Por obrigação, lia partes de livros que me emprestava a professora de língua portuguesa na escola preparatória, Dona Luísa de Gusmão.

Published

2010-06-01