MULHERES NEGRAS, SEXUALIDADES E A HERANÇA DAS RELAÇÕES COLONIAIS: nuances reveladas em Balada de Amor ao Vento, de Paulina Chiziane, e O Olho mais Azul, de Toni Morrison
DOI:
https://doi.org/10.35520/mulemba.2010.v2n2a4690Palabras clave:
raça, gênero, efeitos do colonialismoResumen
O espaço conceitual da “raça” (enquanto fenômeno social, e não biológico) é fundamental para entender os efeitos do colonialismo nas relações sociais estabelecidas ainda hoje. Não me refiro somente ao racismo explícito manifesto em injúrias ou violências. Trata-se, mais amplamente, de todo um campo semântico relacionado à noção de raça, em que podem estar envolvidas questões como religiosidade, moda, culinária, música, linguagem verbal, e, até mesmo, a afetividade e a sexualidade. No presente trabalho, pretendo investigar as relações entre raça e gênero nos romances Balada de amor ao vento, de Paulina Chiziane, e O olho mais azul, de Toni Morrison, escritoras que retratam tempos e espaços diferentes, mas nos quais uma série de experiências relacionadas às construções sociais de raça e gênero ligam as suas protagonistas, Sarnau e Pecola, respectivamente. Focando-me no exercício da sexualidade e da afetividade das personagens, proponho que a presença ou a herança das relações coloniais produz contextos que atingem as mulheres negras, atravessando espaços da África e da diáspora africana.
PALAVRAS-CHAVE: raça, gênero, efeitos do colonialismo
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