VENTOS DO APOCALIPSE: ORALIDADE E ESCRITA COMO MARCAS IDENTITÁRIAS
DOI :
https://doi.org/10.35520/mulemba.2014.v6n10a4997Mots-clés :
Moçambique, oralidade, escrita, memória, Paulina ChizianeRésumé
Em um país de tradição predominantemente oral, a escrita se firma como uma forma de registro, seja dialógico ou monológico. Portanto, a literatura possui um papel fundamental. Como é de se esperar nessa literatura ainda incipiente, há a busca de uma voz própria, dissociada do discurso do colonizador -- ou seja, de um discurso que possa transmitir a essência do colonizado; e, para isso, a escrita tem que se fundar através da oralidade. As histórias transmitidas oralmente de geração a geração têm fundamental importância na cultura africana, pois são responsáveis pela manutenção da memória e representam um instrumento valioso de registro da tradição e da História de cada povo.
PALAVRAS-CHAVE: Moçambique; oralidade; escrita; memória; Paulina Chiziane
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