AS DUAS SOMBRAS DO RIO: A CISÃO COMO HERANÇA

Autori

  • Roberta Guimarães Franco

DOI:

https://doi.org/10.35520/mulemba.2013.v5n8a4970

Parole chiave:

fronteiras, deslocamentos, distopia.

Abstract

O primeiro romance do historiador moçambicano João Paulo Borges Coelho, As duas sombras do rio (2003), evidencia, através dos contatos fronteiriços do país, uma série de heranças deixadas pelo colonialismo português. Embora o romance trate do momento pós-independência e da consequente guerra civil, Borges Coelho chama a atenção para uma longa construção histórica que contribuiu para os conflitos vivenciados após a expulsão do colonizador. Pretendemos, ao relacionar fictum e factum, ressaltar a herança do período colonial, bem como as dificuldades enfrentadas pela FRELIMO ao assumir o governo de Moçambique independente.

PALAVRAS-CHAVE: fronteiras; deslocamentos; distopia.

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Pubblicato

2013-06-13