Ao Fernando Couto: uma rosa feita amor, um espinho feito dor
Abstract
E em mim não ficou uma rosa do amor, mas um jardim inteiro de amor feito rosas, que continuo a regar, a adubar e onde, às vezes, continuo a colher em silêncio rosas perfumadas, feitas poemas.
Quem me dera poder partilhá-las consigo. Quem me dera poder saber que iria apreciar o seu cheiro, o seu toque e as suas cores.
De vez em quando, falo consigo nos meus silêncios, como falávamos tantas vezes, nesse jardim que tento manter vivo. Tenho tantas saudades do homem feito tantos livros.
Há homens nos livros, e há livros homens. Assim era, livros feitos homem. Um livro partilhado nos silêncios prolongados, sem pressas, sem ostentações ou pretensões.
(...)
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