Corruptos, Corruptíveis e Corruptores em <i>Os Transparentes</i>
DOI:
https://doi.org/10.35520/mulemba.2022.v14n26a53824Resumo
O presente artigo tem por objetivo apresentar uma análise dos personagens que representam a corrupção na sociedade luandense em Os Transparentes, de Ondjaki. Para tal, trataremos de personagens que ocupam diferentes espaços na sociedade angolana, mostrando que os atos corruptos estão entranhados na história da capital, Luanda. A análise concentra-se na relação entre literatura, sociedade e política, buscando mostrar como a narrativa procura refletir problemas e questões que fazem parte de política e sociedade angolanas. Teremos em atenção as representações de poder e suas relações com a vida da sociedade e as mudanças observadas na capital angolana.Referências
CABRAL, Amílcar. A arma da teoria. Rio de Janeiro: CODECRI, 1980.
CHAUÍ, Marilena de Sousa. O que é ideologia. São Paulo: Abril Cultural: Brasiliense, 1984.
DUTRA, Robson. João Melo: humor e amor em tempos de cólera. Mulemba. Rio de Janeiro, v. 1, n. 5, p. 52-66, jul/dez 2011.
FANON, Frantz. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.
JACINTO, Mónica Marina Lobo. A problemática da água em Angola. (1975-2010). Dissertação de Mestrado em Gestão de Território. Universidade de Nova Lisboa, 2012.
KHAN. Sheila. Utopias e Aporias: O calibre dos sonhos de uma nação. In: APA, Livia. CHAVES, Rita. LEITE, Ana Mafalda. OWEN, Hilary (orgs.). Nação e narrativa pós-colonial I: Angola e Moçambique. Lisboa: Edições Colibri, p. 57-70, 2012.
KI-ZERBO, Joseph. Para quando a África?: entrevista com René Holenstein. Tradução de Carlos Aboim de Brito. Rio de Janeiro: Pallas, 2009.
MANTOVANI, Melina. Rafael Marques acusa figuras do Estado de Angola de branqueamento de capitais. Disponível em <http://www.dw.de/rafael-marques-acusa-figuras-do-estado-de-angola-de-branqueamento-de-capitais/a-16103515> 17/07/2012. Acesso em 28 dez. 2013.
MOREIRA, Harley Abrantes. Missões Batistas em Angola e Moçambique no período de descolonização: apontamentos para uma discussão do discurso da revista O Campo é o Mundo. Sankofa, São Paulo, n. 7, vol. 13, p. 1-17, 2014.
ONDJAKI. Os Transparentes, 2ª edição. Córdova: Editorial Caminho, 2012.
RAMOSE, Magobe B. Globalização e Ubuntu. In: SANTOS, Boaventura Souza; MENESES, Maria Paula. Epistemologias do Sul. Coimbra: Almedina, p. 135-176, 2009.
RESCHILIAN, Paulo Romano; CASTRO, José Caléia. O impacto da informalidade na (re)estruturação das metrópoles periféricas contemporâneas: o caso de Luanda, Angola. Scripta Nova. Barcelona, v. 24, n. 639, p. 1-35, 2020.
RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Tradução de Alain François et al. Campinas: Ed. UNICAMP, 2007.
VECCHI, Roberto. Os fins do tempo do fim: descolonização, negação, pertença. Altre Modernità. Milão, n. 16, v. 11, p. 43-51, 2016.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).