DISTRIBUIÇÃO DE COMUNIDADES DE INSETOS AQUÁTICOS NO GRADIENTE LONGITUDINAL DE UMA BACIA FLUVIAL DO SUDESTE BRASILEIRO

Autores

  • D.F. BAPTISTA Universidade
  • L.F.M. DORVILLÉ Universidade
  • D.F. BUSS Universidade
  • J.L. NESSIMIAN Universidade
  • L.H.J. SOARES Universidade

Palavras-chave:

gradiente longitudinal, insetos aquáticos, ambiente lótico, análise multivariada

Resumo

A distribuição e a abundância de insetos aquáticos foram examinadas no gradiente longitudinal da Bacia do Rio Macué, um rio costeiro de Mata Atlântica no Estado do Rio de Janeiro. Foram selecionadas seções de rios de 1ª, 2ª, 4ª , 5ª e 6ª ordens. Em cada desses trechos efetuaram-se quatro amostras de areia, folhiço de fundo (pool), folhiço retido em áreas de corredeira (riffle) e pedra (exceto 6ª ordem), por meio de amostrador do tipo "surber". Os dados foram analisados pelas metodologias multivariadas da Análise de Correspondência (ACo) e da Análise de Agrupamento (UPGMA) usando o índice de similaridade de Morisita. Ambos os procedimentos foram aplicados a uma matriz de abundância de 100 UTOs (Unidades Taxonômicas Operacionais) em 19 amostras realizadas em abril de 1995. Foi aplicado o Teste de Mantel para a verificação de fatores ecológicos explicativos dos padrões de distribuição encontrados. As ACos quantitativa e qualitativa, assim como as Análises de Agrupamento, indicaram uma separação da fauna do rio em dois segmentos principais: trecho supe­rior, de 1ª it 4ª ordens, e seção inferior, agrupando 5ª e 6ª ordens. Dentre os fatores analisados para entender a estruturação das comunidades, apenas as condições biofisiográficas e a distância da fonte foram significativos para a explicação do padrão longitudinal

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Publicado

2010-02-03