COMUNIDADES DE CHIRONOMIDAE E OUTROS MACROINRTEBRADOS EM UM RIO TROPICAL DE PLANÍCIE - RIO BENTO GOMES/MT

Autores

  • M.A.S. SERRANO Universidade
  • W. SEVERI Universidade
  • V.J.S. TOLEDO Universidade

Palavras-chave:

Macroinvertebrados, Chironomidae, nascente, rio de planície, Pantanal Matogrossense

Resumo

Foram amostrados dois ambientes de uma nascente do rio Bento Gomes, importante tribu­tário do Pantanal Matogrossense, localizada na Fazenda Fortaleza (56°30' W e 15°40' S), em região de Cerrado. O primeiro, localizado numa área de campo, tem características entre helocreno e limnocreno; e o segundo, dentro da mata ciliar, tem características entre limnocreno e reocreno. O período amostrado compreendeu as fases do ciclo hidrológico de seca (setembro/9S), início de chuvas (outubro e novembro/95) e cheia (dezembro/95), com coletas realizadas em intervalos de 30 dias. O método utilizado foi o de esforço, passando-se uma rede de 125 µm por todo o ambiente, sendo um método seletivo que pretende obter uma coleção dos indivíduos da comunidade. Baseado na análise das variáveis ambientais, concluímos que os dois ambientes diferem significativamente (p ? 0,05) quanto à profundidade e condutividade elétrica da água. O índice de diversidade de Brillouin evidenciou uma maior diversidade de Chironomidae no ambiente 2 que no 1. Através da análise da composição dos taxa percebemos uma modificação da estrutura da comunidade ao longo do período, com aumento da diversidade desde a fase de seca para a de cheia nos dois ambientes. O gênero de Chironomidae mais freqüente nos dois ambientes foi Larsia , seguido por Ablabesmyia e Gênero 2 (Tanytarsini) no ambiente 1, e pelo Gênero 2 (Tanytarsini), Tanytarsus e Nimbocera no ambiente 2. As diferenças na estrutura da comunidade de macroinvertebrados e Chironornidae, observadas entre os dois ambientes e ao longo do ciclo hidrológico, provavelmente refletem a influência das variáveis ambientais sobre a disponibilidade de recursos.

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Publicado

2010-02-04