VARIAÇÃO ANUAL DO ZOOPLÂNCTON NA BAÍA DE GUANABARA E NA REGIÃO LITORÂNEA ADJACENTE (RIO DE JANEIRO - BRASIL) COM ESPECIAL REFERÊNCIA AOS COPÉPODES
Palavras-chave:
zooplâncton, copépodes, estudo quantitativo, Baía de Guanabara, região litorâneaResumo
Foi analisado quantitativamente o zooplâncton amostrado em duas estações, numa região caracterizada por uma forte ação antropogênica, localizadas a noroeste da Baía de Guanabara e na região litorânea próxima ao Emissário Submarino de Esgotos de Ipanema (ESEI). As amostras foram coletadas duas vezes ao mês, na parte da manhã, de fevereiro de 1983 a janeiro de 1984. Para o estudo da distribuição dos copépodes, foram utilizadas as amostras dos meses de julho ou agosto, que correspondem ao período de seca, e as amostras do mês de dezembro, que correspondem ao período de chuvas. Os maiores valores do zooplâncton (7462 org/m²) foram encontrados na região litorânea. Do holoplâncton, os copépodes foram os mais constantes e abundantes nas duas estações. Os ovos de peixes foram os mais abundanÂtes representantes do meroplâncton na estação da Baía de Guanabara as larvas de decápodes e de cirripédios tiveram uma distribuição nas duas estações. Os copépodes numericamente mais representativos foram: Acartia lil1jeborgi Giesbrecht, 1892 ocorreu nas duas estações durante o período seco e de chuvas, na região litorânea adjacente, Temora stylifera (Dana, 1849) e Paracalanus quasimoto Bowrnan, 1971 ocorreram nos dois períodos estudados, enquanto Centropages velificatus (Oliveira , 1947) foi mais representativo no período seco e Paracalanus parvus (Claus, 1863) no período de chuvas.