DISTRIBUIÇÃO DO BENTOS (CNIDARIA E ECHINODERMATA) EM COSTÕES ROCHOSOS DA BAÍA DA ILHA GRANDE, RIO DE JANEIRO, BRASIL

Autores

  • C. B. CASTRO Universidade
  • C. A. ECHEVERRÍA Universidade
  • D. O. PIRES Universidade
  • C. C. FONSECA Universidade

Palavras-chave:

bentos, distribuição, profundidade, Baía da Ilha Grande, Cndaria, Echinodermata.

Resumo

O Estado do Rio de Janeiro está localizado em zona de transição de fauna tropical para temperada, apresentando um litoral entrecortado por baías. Foi realizada uma análise de antozoários (Cnidária) e equinodermos em oito estações (27 transceções em linha) em costões rochosos na Baía da Ilha Grande, em profundidades de 1 a 7m. Em cada transcecção, foi anotada a presença de cada espécie a cada metro. A soma de presenças/metro nas transceções em relação ao seu comprimento total foi denominada freqüência relativa. A análise de agru­pamentos das transecções indicou seis grupos: o primeiro com dominância de Echinometra lucunter e quatro subgrupos, variando de acordo com a fauna acompanhante: o segundo com predominância de cnidários e dividido em dois subgrupos, um com domínio de Palythoa caribaeorum e outro de Mussismilia hispicla; o terceiro é caracterizado pelos zoantideos e por Echinaster brasiliensis; o quarto foi composto por uma única estação com grande número de P. caribaeorum e E. lucunter; o quinto apresentou muitos cnidários, combinan­do características dos subgrupos do segundo grupo; o sexto também foi composto por uma estação, predominando Astrangia rathbuni e Carijoa riisei. A localização dos grupos indica que, aparentemente, a profundidade é o fator mais importante na distribuição das comunidades e que a distância da estação à entrada da Baía teria influência secundária nesta distribuição.

Publicado

2010-01-08