DETERMINAÇÃO DE ?DDT ENCONTRADAS EM PEIXES COMESTÍVEIS DE DIFERENTES ÁREAS DA AMAZÔNIA BRASILEIRA

Autores

  • Cláudio D´Amato Universidade Federal do Rio de Janeiro.
  • João P. M. Torres Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Olaf Malm Universidade Federal do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Amazônia, DDT (Dicloro-difenil-tricloroetano), inseticidas organoclorados, biota aquática, populações ribeirinhas e pescadores.

Resumo

Neste trabalho determinou-se a concentração de DDT e congêneres em amostras liofilizadas de peixes comestíveis provenientes de cinco áreas da Amazônia Brasileira, obtidas entre 1990 e 1996 em localidades da Bacia do Rio Tapajós (n=33), Bacia do Rio Madeira (n=23), Lago de Balbina (n=5) e cidade de Boa Vista (n=1), e em maio de 2002, ao longo do Rio Madeira (n=22) e Itacoatiara, no Rio Amazonas (n=20). As análises foram realizadas por cromatografia gasosa de alta resolução, em aparelho equipado com detector de captura de elétrons. As concentrações variaram de 0,6 a 150,3ng.g-1 (peso úmido) entre as do primeiro período, e de abaixo dos limites de detecção a 8,9ng.g-1 no 2º período, mostrando uma redução nas concentrações, além de uma mudança no perfil, que passaram de uma predominância de DDT para outra de DDE. Baseados em trabalho escrito por Marien & Laflamme (1995), sobre exposição de crianças lactentes ao DDT pela ingestão dos peixes por suas mães, que na Amazônia podem ingerir até 550 gramas por dia, os resultados indicaram que as nutrizes das localidades de Itaituba (n=4), e Boa Vista (n=1), poderiam ter concentrações de ?DDT no leite suficientemente altas para expor seus filhos a níveis acima de Dose de Ingestão Diária Tolerável.
Palavras-chave: Amazônia, DDT (Dicloro-difenil-tricloroetano), inseticidas organoclorados, biota aquática, populações ribeirinhas e pescadores.

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Publicado

2009-12-11