AS ROTAS DE LIBERAÇÃO DO CARBONO DOS DETRITOS DE MACRÓFITAS AQUÁTICAS

Autores

  • Irineu Bianchini Jr. Universidade Federal de Sao Carlos
  • Marcela Bianchessi da Cunha-Santino Universidade Federal de Sao Carlos

Palavras-chave:

Mineralização, decomposição, modelos matemáticos, COD, COP, detritos.

Resumo

Nesse estudo discutem-se eventos relativos a liberação do carbono (e.x. CO2, CH4, COD) durante a decomposição das macrófitas aquáticas. Foi realizada uma breve compilação para examinar a variação dos teores de carbono dessas plantas. Os processos de mineralização são discutidos em função de fatores controladores dos sistemas aquáticos continentais (ex. temperatura, disponibilidade de oxigênio dissolvido). Propõe-se ainda, um modelo cinético que descreve e compara as velocidades dos processos de mineralização dos diferentes componentes dos detritos. Pelo modelo adotado, concluiu-se que a mineralização possui, no geral, três rotas que envolvem diferentes proporções de carbono. A rota predominante (oxidação dos compostos orgânicos refratários particulados; i.e. fibras) é a mais lenta (tempo medio de meia vida: 88 dias); as mineralizações dos compostos orgânicos dissolvidos e lábeis envolvem menos carbono (ca. 29,7%) e constituem-se em processos de curto prazo.

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Publicado

2009-12-02