ALGAS MARINHAS BENTÔNICAS DO INFRALITORAL DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS (BAHIA, BRASIL)

Autores

  • Poliana Silva Brasileiro Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro
  • Maria Beatriz de Barros Barreto Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • José Marcos de Castro Nunes Universidade Federal da Bahia
  • Yocie Yoneshigue-Valentin Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Gilberto Menezes Amado Filho Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Macroalga, baía tropical, formação recifal, eutroficação.

Resumo

Apesar da Baía de Todos os Santos (BTS) ser considerada uma área de extrema importância biológica para a conservação da zona costeira brasileira, poucos estudos sobre as comunidades marinhas de seus ecossistemas foram realizados até o momento. Neste sentido, o objetivo deste trabalho é o de caracterizar a diversidade de algas marinhas do sub-litoral das formações recifais da BTS. Dois tipos de amostragem foram realizados: uma qualitativa e outra quali-quantitativa em sete locais de coleta. Foram identificados 142 táxons, sendo 31 Chlorophyta, 27 Ochrophyta e 83 Rhodophyta, e uma fanerógama marinha. Foi observada uma tendência a maiores valores de diversidade e equitabilidade na época seca. Sargassum spp., Dictyopteris delicatula e Halimeda opuntia foram os táxons que mais contribuíram para a abundância de macroalgas na BTS. O maior número de táxons e os maiores valores de biomassa foram encontrados em local voltado para o mar aberto, enquanto que, os menores valores foram encontrados em locais com algum tipo de distúrbio antrópico. A distribuição da flora e da abundância de macroalgas da BTS é determinada pela condição de eutrofização de cada um dos locais estudados.


 

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Publicado

2009-12-02