FLUXO DE ENERGIA EM COMUNIDADES AQUÁTICAS, COM ÊNFASE EM ECOSSISTEMAS LÓTICOS

Autores

  • Carla Ferreira Rezende Universidade do Federal do Rio de Janeiro
  • Erica Maria Pellegrini Caramaschi Universidade do Federal do Rio de Janeiro
  • Rosana Mazzoni Universidade do Federal do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Ecologia energética, rios, peixes, teias tróficas

Resumo

Os trabalhos de Lindeman (1942), seguidos pelos trabalhos de Odum (1956, 1957), despertem o interesse de ecólogos sobre questões a cerca da produção biótica e do fluxo de energia em sistemas aquaticos. A ecologia energetica ocupa-se fundamentalmente da forma como a energia transita no interior do sistema. Ao nível ecossistêmico o fl uxo de energia desenvolve uma serie de reações químicas que podem liberar ou absorver calor. Essas funções atuam primeiramente ao nivel individual, populacional (Odum & Smalley 1959) e, posteriormente, ecossistêmico (Odum 2001). Odum foi o primeiro a desenvolver uma abordagem para medir o estado de maturidade do sistema que era atingido quando observado incremento de biomassa. Essa avaliação termodinâmica media o estagio de maturidade dos ecossistemas, e verificava o desempenho de cada componente, ali cercado ao manejo de populações naturais. A aplicação da teoria de Odum pode ser desenvolvida com analises sobre redes troficas que permitem quantificar o estagio de evolução de um ecossistema, através das propriedades emergentes. A ausência de dados quantitativos (biomassa) englobando todos os organismos do ecossistema junto com a dificuldade de se encontrar ferramentas para o desenvolvimento desses trabalhos tem sido uma das principais dificuldades dessas abordagens. A presente revisão tem como objetivo traçar um histórico da ecologia energética em sistemas aquáticos, enfatizando as principais metodologias utilizadas para verificar o fluxo de energia nos sistemas ecológicos.

 

 

Downloads

Publicado

2009-12-05