MANGUEZAL DO ITACORUBI (FLORIANÓPOLIS, SC): UMA REVISÃO DA DISPONIBILIDADE DE DADOS ECOLÓGICOS VISANDO O DIRECIONAMENTO DE NOVOS ESTUDOS

Autores

  • Matheus Hobold Sovernigo Universidade Federal de Santa Catarina

Palavras-chave:

Manguezais e marismas, levantamento de dados, fatores bióticos e abióticos, conservação, qualidade de água

Resumo

O Manguezal do Itacorubi encontra-se em tal proximidade a núcleos urbanos de Florianópolis, que vem sendo utilizado para atender ao processo de expansão urbana através de atividades, como descarga de esgoto e aterramento. Desde o fim da década de 1960, pesquisas têm caracterizado esse ambiente, estudando o espaço funcional do ecossistema, as comunidades vegetais, animais e microbiológicas, os processos físicos, químicos e biológicos, além do manejo e impactos sobre o ecossistema. No presente trabalho, foi efetuado um levantamento bibliográfico dos dados disponíveis relacionados à ecologia do Manguezal do Itacorubi, com o objetivo de identificar os estudos que existem e quais precisam ser feitos para resultar na melhor compreensão do ambiente para seu uso sustentável. Apesar da certa abundância de dados sobre alguns fatores bióticos, certos grupos bióticos representativos não foram estudados ou o foram de modo insuficiente, além de nem sempre o estudo ser atual. Quanto aos dados abióticos, embora haja boa disponibilidade de dados sobre as mais diversas variáveis, estão levemente defasados, podendo não refletir com precisão as mudanças ocorridas nos últimos anos devido ao grande incremento urbano, principalmente pela construção de um Shopping Center. Assim, o monitoramento temporal periódico de dados físicos, químicos e biológicos é de suma importância para avaliação do ambiente, fundamental para futuras propostas de conservação, manejo e educação ambiental acerca do Manguezal do Itacorubi e da bacia hidrográfica que o inclui.

 

Biografia do Autor

Matheus Hobold Sovernigo, Universidade Federal de Santa Catarina

Graduando em Ciências Biológicas, Centro de Ciências Biológicas, Departamento de Ecologia e Zoologia.

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Publicado

2009-11-30