DRIVERS OF SOC STOCK IN NATURALLY RESTORED SUBTROPICAL FORESTS AND MONOCULTURES OF NON-NATIVE TREES

Species richness, forest age, and litter affect SOC stock

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4257/oeco.2024.2804.05

Resumo

Nas paisagens subtropicais, áreas antes ocupadas pela agricultura foram restauradas (florestas nativas) ou plantadas com monocultura (florestas não nativas). As florestas nativas e não nativas são estratégias importantes para sequestrar carbono na biomassa e no solo. No entanto, os efeitos da diversidade vegetal no estoque de carbono do solo ainda são motivo de debate. O equilíbrio entre os processos de entrada e saída de carbono pode determinar o potencial de armazenamento de carbono no solo. Aqui, investigamos se as florestas subtropicais nativas diferem da monocultura de árvores plantadas em termos de estoque de carbono no solo, e se fatores como riqueza, idade da floresta, produção de serapilheira e qualidade (relação C:N e conteúdo de lignina) podem impulsionar o carbono orgânico do solo (COS) nessas florestas. O experimento de campo foi realizado em fragmentos de floresta subtropical nativa em regeneração natural (NF1 e NF2) e florestas plantadas monoespecíficas (Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden [MF1] e Pinus elliottii Engelm. [MF2]). A riqueza e o estoque COS foram maiores em NF1. Áreas nativas (NF1 e NF2) apresentaram maior produção de serapilheira, mas menor relação C:N de serapilheira. As florestas plantadas monoespecíficas (MF1 e MF2) não diferiram em riqueza, COS, produção de serapilheira e relação C:N. MF2 apresentou menor teor de lignina na serapilheira. As análises gerais do modelo linear misto indicam um efeito positivo da idade e riqueza de espécies da floresta no estoque COS, enquanto a relação C:N da serapilheira tem um efeito negativo. Nossos resultados indicam que, mesmo em pequenos fragmentos florestais, a maior riqueza, associada ao maior tempo de regeneração natural, impulsiona o armazenamento de C no solo. Assim, nossos resultados destacam o menor potencial das plantações florestais em ações voltadas ao estoque do COS reforçando as medidas impostas por políticas que incentivam a regeneração florestal natural.

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Biografia do Autor

Elivane Salete Capellesso, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões

Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Av. Sete de Setembro, 1621, Fátima, CEP: 99709-910, Erechim, RS, Brazil.

Cimelio Bayer, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Agronomia, Laboratório de Biogeoquímica Ambiental, Av. Bento Gonçalves, 7712, Agronomia, CEP: 91540-000, Porto Alegre, RS, Brazil.

Tanise Luisa Sausen, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões

Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Av. Sete de Setembro, 1621, Fátima, CEP: 99709-910, Erechim, RS, Brazil.

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Publicado

2024-12-13