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Resumo

As espécies Callithrix jacchus e Callithrix penicillata são invasoras em áreas de Mata Atlântica do sul e sudeste do Brasil, onde foram introduzidas provavelmente através do tráfico ilegal de animais silvestres, da expansão da distribuição geográfica devido à perda de habitat nas regiões originais (nordeste e centro do Brasil, respetivamente) e da soltura indiscriminada dessas espécies. Na cidade do Rio de Janeiro, as invasões biológicas moldaram as florestas urbanas que cresceram sobre as ruínas das plantações de cana-de-açúcar e café que dominavam a paisagem no período colonial. As invasões biológicas se desdobram, neste caso, dos fluxos de capital, mercadorias e vidas humanas e não-humanas que formaram (e reflorestaram) a metrópole moderna ao longo de sua história. Nesse contexto, os saguis estão envolvidos em proliferações ferozes, que repercutem na demanda por ações de conservação, como a proteção das espécies nativas endêmicas e ameaçadas de extinção, como o sagui-da-serra-escuro e o mico-leão-dourado. Este artigo aborda o caso dos saguis a partir de uma perspectiva interdisciplinar, com o objetivo de discutir a conservação da Mata Atlântica em suas diversas camadas socioambientais.

 

Biografia do Autor

Marina Trancoso Zaluar, Dra.

University of the State of Rio de Janeiro

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Professor Adjunto do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, Departamento de Ciências Sociais, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

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Professor Associado, Departamento de Ecologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, Brasil

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Professora Titular, Departamento de Ecologia, IBRAG, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro, Brasil

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Publicado

2025-02-24

Edição

Seção

Artigo de Revisão